Médicos defendem exame para o diagnóstico de osteoporose com intervalo de 15 anos

Problema de saúde grave que atinge com maior frequência homens e mulheres com mais de 50 anos, a osteoporose causa o enfraquecimento dos ossos, tornando-os mais suscetíveis a sofrer fraturas. A enfermidade atinge principalmente os quadris e vértebras, mas como avança de forma lenta, estudiosos ingleses defendem que o segundo exame preventivo possa ser feito mais tardiamente.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, uma nova pesquisa publicada na última semana pela revista médica New England Journal of Medicine defende que quem tem resultado negativo da doença aos 65 anos pode esperar até 15 anos para o próximo exame, conhecido como “densitometria óssea”. O estudo faz parte de uma iniciativa que tem reavaliado a forma de diagnosticar a osteoporose.

Segundo a pesquisa, os médicos questionam a necessidade das mulheres, mais afetadas pela doença após a menopausa, tomarem remédios para o tratamento de osteoporose pelo resto da vida. Os bisfosfonatos são a classe de drogas que tem sido usada com mais frequência para prevenir fraturas em pessoas doentes.

Agora, com o novo estudo, os pesquisadores estão se perguntando se faz sentido pedir exames frequentes de densidade óssea para uma maioria de mulheres mais velhas que não estão nem perto da zona de perigo após testes iniciais, recomendados a partir dos 65 anos.  "A densitometria óssea tem sido exagerada", afirma Steven Cummings, um dos autores do estudo e professor de epidemiologia e bioestatística na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. 

Um comentário:

  1. Eu sou muito cuidados com a minha saúde, e acho que vou me fazer um exame de densitometria ossea bastante antes aos 50 anos... só por prevenção.

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