Maratona não aumenta chances de parada cardíaca, aponta estudo

A corrida é uma atividade que está diretamente associada ao coração. Durante o exercício, o corpo consome mais oxigênio, aumentando a respiração e a frequência cardíaca. Para levar o oxigênio extra para todo o corpo, o coração bate em um ritmo mais acelerado do que o comum.
Apesar de ser uma atividade que requer muito de um atleta, pesquisadores do Massachusetts General Hospital, nos Estados Unidos, revisaram uma década de dados e concluíram que correr uma maratona ou meia maratona não eleva o risco de parada cardiorrespiratória mais que qualquer outro exercício físico vigoroso.
  
Para realizar o estudo, a equipe pesquisou jornais, sites, bancos de dados e mecanismos de busca para encontrar pessoas que tivessem sofrido complicações cardíacas durante corridas de longas distâncias nos Estados Unidos de 2000 a 2010. De cerca de 11 milhões de atletas que correram de 21 a 42 quilômetros, foram identificados 59 corredores que sofreram parada cardiorrespiratória.
De acordo com os pesquisadores, apesar de relatos de paradas cardíacas e mortes súbitas após longas corridas terem aumentado nos últimos anos, também cresceu o número de participantes. Eles ainda afirmaram que “o risco associado a eventos de corrida de longa distância é equivalente ou menor que o risco associado a outras atividades físicas vigorosas”, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. 

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