Brasil quer reduzir para 5% o índice de mortes por infarto e AVC

O Ministério da Saúde divulgou recentemente suas metas para reduzir os atuais 10% a 15% de mortes causadas por infartos e AVC (acidente vascular cerebral) para 5%. Para tanto o governo estuda a produção de um remédio para previnir as doenças. Segundo divulgou o jornal Folha de S. Paulo a pílula reúne quatro remédios para controlar a pressão arterial e o colesterol, além de previnir também o entupimento de vasos sanguíneos. A medicação está sendo testada em diferentes países, incluindo o Brasil.

Vale lembrar que o infarto agudo do miocárdio é uma das principais causas de óbitos no Brasil, junto com o AVC. Segundo a comunidade médica, uma das formas de reduzir o índice é incentivar hábitos alimentares saudáveis e a prática de atividade física, sem descuidar do histórico familiar, realizando exames periódicos. 

Além de cuidar dos hábitos alimentares e da qualidade de vida, existem alguns fatores de risco que merecem um acompanhamento médico. São eles: pressão alta, taxas de colesterol e glicose elevadas, sobrepeso e obesidade, além de hábitos como fumo, baixa ingestão de frutas e verduras e sedentarismo. 

A pílula está sendo desenvolvida justamente para esse grupo de risco, e seus primeiros resultados foram publicados em maio de 2011 na revista "PLoS One”. Ficou comprovado que a medicação pode diminuir em 60% o risco de infarto e derrame em pessoas com risco moderado.

Relatório aponta que diganóstico de Alzheimer atinge apenas 25% no mundo


A informação de que mais de 75% das pessoas que vivem com a doença de Alzheimer no mundo não saberem que portam o problema tem alarmado a comunidade médica nesta semana. Segundo o jornal Estado de S. Paulo, o resultado foi apontado pelo relatório da organização Alzheimer´s Disease International, que mostrou que mesmo nos países ricos o percentual de diagnóstico é baixo, variando de 20% a 50%. Nas nações pobres e emergentes o índice é ainda menor. Menos de 10% dos casos de demência foram identificados.

Com o desconhecimento da doença, o início do tratamento passa a ser tardio, dificultando as chances de melhora do paciente. Vale lembrar ainda que a falsa ideia de que a doença atinge apenas idosos também dificulta o diagnóstico em outras faixas etárias. A estimativa é que existam 36 milhões de portadores da doença no mundo. Esse número deve chegar a 66 milhões em 2030 e 115 milhões em 2050.

Apesar de o  mal de Alzheimer ser uma doença degenerativa sem cura, seu tratamento precoce melhora a qualidade de vida das pessoas. Pensando nisso, no relatório, a recomendação é que cada país tenha uma política nacional para o diagnóstico e tratamento precoce da doença. Isso porque os cuidados podem significar economia de US$ 10 mil com um paciente de Alzheimer.

O sintoma mais comum da doença é a perda de memória, que pode ser confundida com problemas da idade ou estresse. Com o avanço da doença, outros sintomas surgem como irritação, agressividade, mudança de humor, confusão mental e falha na linguagem.