Relatório aponta que diganóstico de Alzheimer atinge apenas 25% no mundo


A informação de que mais de 75% das pessoas que vivem com a doença de Alzheimer no mundo não saberem que portam o problema tem alarmado a comunidade médica nesta semana. Segundo o jornal Estado de S. Paulo, o resultado foi apontado pelo relatório da organização Alzheimer´s Disease International, que mostrou que mesmo nos países ricos o percentual de diagnóstico é baixo, variando de 20% a 50%. Nas nações pobres e emergentes o índice é ainda menor. Menos de 10% dos casos de demência foram identificados.

Com o desconhecimento da doença, o início do tratamento passa a ser tardio, dificultando as chances de melhora do paciente. Vale lembrar ainda que a falsa ideia de que a doença atinge apenas idosos também dificulta o diagnóstico em outras faixas etárias. A estimativa é que existam 36 milhões de portadores da doença no mundo. Esse número deve chegar a 66 milhões em 2030 e 115 milhões em 2050.

Apesar de o  mal de Alzheimer ser uma doença degenerativa sem cura, seu tratamento precoce melhora a qualidade de vida das pessoas. Pensando nisso, no relatório, a recomendação é que cada país tenha uma política nacional para o diagnóstico e tratamento precoce da doença. Isso porque os cuidados podem significar economia de US$ 10 mil com um paciente de Alzheimer.

O sintoma mais comum da doença é a perda de memória, que pode ser confundida com problemas da idade ou estresse. Com o avanço da doença, outros sintomas surgem como irritação, agressividade, mudança de humor, confusão mental e falha na linguagem.

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