Ultrassom pode ser usado como contraceptivo masculino

O uso do equipamento de ultrassom nos testículos pode servir a partir de muito em breve como contraceptivo para homens, de acordo com estudos realizados por pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.  Os cientistas que estudam novos métodos de contracepção masculina, no entanto, ainda não utilizaram a técnica em humanos, apenas em ratos. Nos testes, os animais foram submetidos ao ultrassom de alta frequência (com 3 MHz), o que reduziu sua produção de espermas.

Publicado na revista científica Reproductive Biology and Endocrinology, o estudo mostrou que os ratos permanecem férteis mesmo com baixa produção de células germinativas, sendo que nos homens isso significaria a infertilidade. De acordo com os parâmetros da Organização Mundial da Saúde, homens saudáveis geram mais de 40 milhões de espermatozóides por mililitro. Já nos subférteis, a contagem fica abaixo de 15 milhões de espermas por mililitro. Na pesquisa, a contagem de esperma nos ratos ficou abaixo de 10 milhões por mililitro.

A equipe de cientistas afirma, entretanto, que ainda são necessários mais testes para determinar qual é a duração do efeito anticoncepcional, e se o método é seguro.

Médicos defendem exame para o diagnóstico de osteoporose com intervalo de 15 anos

Problema de saúde grave que atinge com maior frequência homens e mulheres com mais de 50 anos, a osteoporose causa o enfraquecimento dos ossos, tornando-os mais suscetíveis a sofrer fraturas. A enfermidade atinge principalmente os quadris e vértebras, mas como avança de forma lenta, estudiosos ingleses defendem que o segundo exame preventivo possa ser feito mais tardiamente.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, uma nova pesquisa publicada na última semana pela revista médica New England Journal of Medicine defende que quem tem resultado negativo da doença aos 65 anos pode esperar até 15 anos para o próximo exame, conhecido como “densitometria óssea”. O estudo faz parte de uma iniciativa que tem reavaliado a forma de diagnosticar a osteoporose.

Segundo a pesquisa, os médicos questionam a necessidade das mulheres, mais afetadas pela doença após a menopausa, tomarem remédios para o tratamento de osteoporose pelo resto da vida. Os bisfosfonatos são a classe de drogas que tem sido usada com mais frequência para prevenir fraturas em pessoas doentes.

Agora, com o novo estudo, os pesquisadores estão se perguntando se faz sentido pedir exames frequentes de densidade óssea para uma maioria de mulheres mais velhas que não estão nem perto da zona de perigo após testes iniciais, recomendados a partir dos 65 anos.  "A densitometria óssea tem sido exagerada", afirma Steven Cummings, um dos autores do estudo e professor de epidemiologia e bioestatística na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. 

Maratona não aumenta chances de parada cardíaca, aponta estudo

A corrida é uma atividade que está diretamente associada ao coração. Durante o exercício, o corpo consome mais oxigênio, aumentando a respiração e a frequência cardíaca. Para levar o oxigênio extra para todo o corpo, o coração bate em um ritmo mais acelerado do que o comum.
Apesar de ser uma atividade que requer muito de um atleta, pesquisadores do Massachusetts General Hospital, nos Estados Unidos, revisaram uma década de dados e concluíram que correr uma maratona ou meia maratona não eleva o risco de parada cardiorrespiratória mais que qualquer outro exercício físico vigoroso.
  
Para realizar o estudo, a equipe pesquisou jornais, sites, bancos de dados e mecanismos de busca para encontrar pessoas que tivessem sofrido complicações cardíacas durante corridas de longas distâncias nos Estados Unidos de 2000 a 2010. De cerca de 11 milhões de atletas que correram de 21 a 42 quilômetros, foram identificados 59 corredores que sofreram parada cardiorrespiratória.
De acordo com os pesquisadores, apesar de relatos de paradas cardíacas e mortes súbitas após longas corridas terem aumentado nos últimos anos, também cresceu o número de participantes. Eles ainda afirmaram que “o risco associado a eventos de corrida de longa distância é equivalente ou menor que o risco associado a outras atividades físicas vigorosas”, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. 

Retirada da próstata com nova cirurgia robótica não é melhor que método tradicional, aponta estudo

Parece que os robôs, grandes aliados na medicina, nem sempre apresentam resultados satisfatórios para algumas cirurgias. De acordo com estudo publicado no Journal of Clinical Oncology (periódico da Sociedade Americana de Oncologia Clínica), os efeitos da prostatectomia radical com auxílio de robô (RARP - robot-assisted  radical prostatectomy -, cirurgia que remove a próstata em caso de câncer) não são melhores do que os obtidos com a técnica tradicional. 

A pesquisa foi realizada com base nas respostas de 685 pacientes de 65 anos ou mais do Hospital Geral de Massachusetts em Boston, nos Estados Unidos. Desse número, 406 foram submetidos a uma RARP e 220 submetidos à cirurgia tradicional. De cada 10 pacientes, nove apresentaram problemas moderados ou altos de impotência sexual 14 meses após a operação. Outro problema foi a incontinência urinária, relatada por um terço dos participantes. Os resultados foram iguais para ambos os grupos, mas o que passou pelo método com robô registrou mais problemas de incontinência urinária.

Com o resultado do estudo, o editorial do Journal of Clinical Oncology alertou que os pacientes não devem esperar menos efeitos colaterais com a operação com robôs. No entanto, o periódico afirmou que como a pesquisa foi realizada em 2008, muitos médicos podem ter aprendido a operar melhor com o uso de robôs. 

As informações são da revista Veja. 

Coração volta a bater sozinho depois de 2 meses conectado a aparelho artificial

Com batimentos de 60 a 100 vezes por minuto (em situação de repouso), e bombeando 5 litros de sangue por minuto, o coração é simplesmente vital para o ser humano. É ele o responsável por bombear sangue para os pulmões e para o corpo inteiro, levando oxigênio e nutrientes. Não é à toa que um caso inédito envolvendo o órgão ganhou tamanha repercussão no país. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o coração do comerciante Sérgio Alexandre Genaro, de 48 anos, voltou a bater sozinho depois de passar dois meses com um aparelho artificial.

De acordo com a reportagem, Genaro, que tinha quatro artérias do coração entupidas, passou por uma operação no dia 2 junho de 2011. Como o estado do órgão era grave, o paciente recebeu duas pontes de safena e duas mamárias. No entanto, o coração não suportou a circulação extracorpórea a parou de bater.

Apesar da situação, o comerciante manteve todas as funções preservadas. O paciente, então, entrou para a lista de transplante, e a equipe decidiu conectar um coração artificial ao órgão natural para que ele suportasse.

Embora os órgãos do paciente tenham ficado debilitados ao longo dos dois meses, aos poucos seu coração começou a recuperar as funções. No dia 12 de agosto, o órgão de Genaro voltou a bater espontaneamente.  

Genaro, que recebeu alta no dia 10 de outubro, é o primeiro paciente do Brasil na lista de espera de transplante cardíaco cujo coração voltou a funcionar sozinho. 

Mutação de genes pode ser responsável pelo câncer de mama e doenças cardíacas

De acordo a revista Veja, estudo canadense publicado nos jornais Nature Communications e Journal of Biological Chemistry releva que mulheres que tendem a desenvolver câncer de mama também estão sujeitas a sofrer doenças cardíacas. Isso porque a maioria das mulheres com câncer de mama ou de ovário tem os genes BRCA1 e BRCA2, responsáveis por extinguir o crescimento dos tumores. No entanto, a pesquisa apontou que esses mesmos genes também são responsáveis por controlar a função cardíaca. 

Depois de realizar o estudo com camundongos, os pesquisadores observaram que a mutação dos genes BRCA1/2 impede a restauração do DNA nas células musculares, que é necessária para a recuperação após um ataque cardíaco. Ao tratar os animais com a doxorrubicina, uma das drogas administradas na quimioterapia em pacientes com câncer de mama, verificou-se o aumento da insuficiência cardíaca de quem possui esses genes.

Segundo Christine Brezden-Masley, oncologista e coautora da pesquisa, já era de conhecimento dos médicos que a doxorrubicina estava relacionada à insuficiência cardíaca. Mas depois dessa nova pesquisa, também se constatou que as mulheres com mutações nos genes BRCA1/2 são vulneráveis à sua toxina. 

Aparelhos de ultrassom e ressonância magnética da Esaote são destaque no programa Olhar Digital

Se até pouco tempo os pets eram examinados com equipamentos destinados a humanos, hoje essa realidade mudou. A Esaote trouxe ao Brasil o que há de mais moderno no diagnóstico por imagem para a medicina veterinária, e essa tecnologia foi destaque no programa Olhar Digital, exibido pela Rede TV!, neste domingo, 18 de dezembro.

Na área de ultrassonografia, a empresa apresentou o MyLab Twice VET, baseado no conceito de diagnóstico fácil e rápido, que oferece um excelente desempenho na realização de exames. Outro destaque foi o MyLabOneVET, aparelho portátil com software exclusivo e auto-explicativo, projetado para levar o ultrassom ao local de atendimento. O equipamento é ideal para situações de emergência e cuidados intensivos.

Pioneira no campo da ressonância magnética, a empresa apresentou seu VET MR GRANDE, aparelho com design aberto e uma mesa móvel que faz análises em animais de pequeno e até de grande porte, identificando alterações nas estruturas dos ossos e articulações.

Com tecnologia de última geração, os equipamentos da Esaote possibilitam diagnósticos precoces e precisos com alto nível de qualidade de imagem e dados. “Um diagnóstico antecipado pode reverter uma situação clínica desfavorável e também dar mais qualidade de vida e saúde aos pacientes”, explica o diretor comercial e responsável pela área veterinária da EsaoteAlberto Gusukuma.